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Um homem chega de barco a uma ilha no rio Paraná. Vai para um lugar onde havia uma casa ou talvez um povoado. Pequenos sinais de algo velho e perdido: seu lugar de origem. A presença do homem permite que materializem as coisas no lugar esquecido: ranchos e mesas, bichos e canoas. Ele constrói, para viver de novo, o espaço para o reencontro. Logo, outros chegam à ilha: espaço, luz, última beleza, corpos e palavras, brotam da terra e do rio. É o reencontro, fundamentalmente, com seu falecido pai, que não vê há quatro anos e daquele que não se lembra do rosto. É o reencontro com seus queridos. Com seus mortos e com seus pássaros, com o músico do rio e com suas dores.