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Depois dos motins de dezembro e das primeiras marchas pacíficas na Argélia, enquanto começa a Primavera Árabe na Tunísia e no Egito, Fouzi quer reunir seus atores para mostrar a montagem inacabada do filme que fez há dois anos sobre a ilusão de um jovem que procura expressar as suas ideias artísticas. Ele busca um outro ponto de vista, sobretudo um fim, e conta com as reações dos atores para inventar uma nova resolução de sua história, em um país subitamente assolado por uma onda de disputas. Durante a projeção do filme, ocorre o debate: qual é o lugar da criação artística na Argélia hoje? Como criar algo sem confrontar a censura? Como resistir? Fazendo filmes ou caminhando pelas ruas rumo a uma nova revolução? Duas histórias se entrelaçam, ficção e realidade? Uma nova visão da juventude argelina de hoje em pleno questionamento político e artístico.