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Joris Lachaise leva-nos a Thiaroye, num subúrbio perto de Dakar, para dar entrada no hospital psiquiátrico acompanhado pelo escritor e cineasta Khady Sylla, que já esteve internado várias vezes. Ela se encontra com seu médico, pacientes familiares e outros com quem discute a delicada questão dos métodos terapêuticos e sua ligação com o colonialismo. O projeto é nitidamente ambicioso, combina a descrição de um lugar com retratos de seres marcados pelo sofrimento, mescla o espetáculo de diferentes tipos de cuidado (religioso, tradicional, moderno) com considerações sobre a multiplicidade desses cuidados já que estamos presentes durante discussões entre marabus e médicos modernos sobre a possível coexistência de suas práticas. O que resta da loucura? Tudo menos restos escassos: o caos, um alvoroço de silêncios e diatribes, um mundo perturbador onde tudo fica por decifrar.