Fazlamesai (2011)

Istambul, hoje. A cidade se tornou uma grande máquina que separa as pessoas. Pelas ruas da cidade ecoam as vozes de jovens trabalhadores e trabalhadoras. A dura realidade de uma fase econômica incerta é sentida em cada segmento do que resta da estrutura de classes da sociedade turca. Uma garota curda se opõe às regras e tradições de sua família. O último jovem membro de um clã diminuído se lembra do passado com tristeza. Uma criança trabalhadora é forçada a sustentar sua família, pois é a única que ganha algum dinheiro. Um jovem desempregado se vende a turistas em frente à Mesquita Azul. Seu corpo é a última ferramenta de trabalho que lhe resta. Dividida entre o Ocidente e o Oriente, Istambul torna-se a cidade símbolo de um mundo que não pode recuar nem (ainda...) avançar.