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Filme incomum documenta de forma íntima e meticulosa o trabalho da funerária Gabi Shaynin, da organização Jerusalém Hevra Kadisha para o enterro dos mortos. A morte é uma companheira constante na vida de Gabi. A proximidade diária dos mortos obriga-o a adaptar-se a um estilo de vida ofuscado pela morte. Ele não come, bebe ou fuma perto dos cadáveres; mas, depois, ele é como todo mundo - movido pela necessidade de viver. O filme examina a disparidade entre o significado que Gabi infunde em seu trabalho e o preço mental que ele e sua família devem pagar ao lidar com a profissão que escolheu. O filme descreve uma linha muito estreita entre a dor e a turbulência que acompanham cada encontro com a morte, e a consequente necessidade de encarnar a morte com significado, e entre a arbitrariedade e a imprecisão da morte, que nos deixam totalmente desamparados.