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Uma alma profundamente deprimida leva uma vida dupla. Ele esconde sua verdadeira identidade ao longo do dia. Ele finge ser quem não é, temendo a rejeição da sociedade. Todas as noites, ele realiza uma pequena parte de seu desejo passando um tempo com seu verdadeiro eu. Esse é o momento em que ele simplesmente se resigna ao seu desejo interior de viver uma vida diferente e muito mais gratificante. Embora uma nova manhã surja todos os dias, ele não consegue quebrar as algemas do medo para começar de novo. Por um lado, sua casa é sua prisão onde ele se isolou por sua própria vontade e, por outro, é o microcosmo do mundo maior sem liberdade onde ele conseguiu encontrar um pouco de liberdade própria.