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Leilani Farha, a Relatora Especial da ONU para o Direito à Moradia Adequada, o maior observador mundial da moradia, decidiu reacender a ideia de que a moradia é um bem social, não um bem ou mercadoria. No cargo desde 2014, Farha apresentou relatórios à ONU sobre a falta de moradia, a conexão entre a moradia e a própria vida e o tratamento da moradia como uma mercadoria e suas consequências para as pessoas pobres e também para a classe média. Ela viajou para a Índia, Chile, Portugal, entre outros lugares, para investigar se os governos estão cumprindo suas obrigações de direitos humanos com relação à habitação. Farha lançou uma nova iniciativa chamada The Shift, um movimento global que pede a todos que considerem a moradia um direito humano, não uma mercadoria. Advogada por formação, Farha trabalhou para promover os direitos de grupos pobres e marginalizados ao longo de sua carreira. Ela é a Diretora Executiva da ONG Canadá Sem Pobreza. Nessa posição, ela foi fundamental para o lançamento de uma contestação constitucional histórica e bem-sucedida às disposições da lei do imposto de renda que limitam a liberdade de expressão das instituições de caridade no Canadá. Ela recebeu um doutorado honorário de uma universidade canadense em reconhecimento ao seu trabalho, o Prêmio Barbra Schlifer por seu compromisso com o avanço dos direitos das mulheres e, mais recentemente, o Prêmio Jack Layton de Progresso Social para Liderança.