Desmond Llewelyn

Desmond Llewelyn nasceu em South Wales em 1914, filho de um engenheiro de mineração de carvão. No colégio, ele trabalhou como ajudante de palco nas produções da escola e depois pegou pequenos papéis esporádicos. Sua família não desistia de seus esforços para impedi-lo de uma vida no palco, então um tio, que era um policial de alta patente, providenciou para que Llewelyn fizesse o exame físico do departamento. "Graças a Deus, fui reprovado no exame de vista e eles não quiseram me aceitar. Suspeito que o inspetor estava de ressaca porque também reprovou um outro sujeito que eu conhecia, que saiu no mesmo dia e passou no exame físico da Marinha Real que teve um teste muito mais difícil. " Depois de ser reprovado no exame policial, Llewelyn pensou em se tornar um ministro, percebendo depois de um retiro de uma semana de silêncio e meditação que o ministério "definitivamente não era para mim". Llewelyn perseverou em sua busca pela atuação e foi aceito na Royal Academy for the Dramatic Arts em meados dos anos 1930. A eclosão da Segunda Guerra Mundial em setembro de 1939 interrompeu sua carreira de ator e Llewelyn foi comissionado como segundo-tenente do exército britânico. Ele foi designado para o Royal Welsh Fusiliers e foi enviado para a França no início de 1940. Em pouco tempo, seu regimento estava lutando contra os alemães e a companhia de Llewelyn estava impedindo uma divisão de tanques alemães. Llewelyn explicou que "eventualmente, os tanques romperam e muitos de nós pulamos neste canal e começamos a nadar para o outro lado, imaginando que nossos camaradas ainda estavam lá. Mas os alemães eram os únicos lá", e Llewelyn estava capturado e mantido como prisioneiro de guerra por cinco anos. Em um campo de prisioneiros, os prisioneiros cavaram um túnel e planejavam escapar na manhã seguinte. Llewelyn estava no túnel fazendo alguns trabalhos de manutenção na preparação da fuga quando os alemães descobriram sobre o túnel e o pegaram nele, um crime que rendeu a Llewelyn 10 dias na solitária, que Llewelyn chamou de "uma espécie de bênção. Depois passando todos os dias de vários anos dormindo em um quarto com 50 outras pessoas, o silêncio e a privacidade eram bastante agradáveis. " Após a guerra, Llewelyn retornou a Londres e reviveu sua carreira, sendo escalado como sua marca registrada Q em From Russia with Love (1963). Desde 1963, Llewelyn apareceu como Q em todos os filmes de Bond da Eon Productions, exceto Live and Let Die (1973). Llewelyn foi omitido de Live and Let Die (1973) porque os produtores Harry Saltzman e Albert R. Broccoli sentiram que muito estava sendo feito com os gadgets e eles iriam minimizar. Llewelyn disse que "ficou bastante desapontado" por ter sido deixado de fora de Live and Let Die (1973). Os fãs, no entanto, perderam Q, e Llewelyn recebeu uma ligação logo após o lançamento de Live and Let Die (1973) dizendo que ele estaria no próximo filme de Bond, The Man with the Golden Gun (1974). Llewelyn, que admite que suas habilidades mecânicas na vida real são virtualmente nulas, está preparado para o próximo filme de Bond. "Eu adoraria estar no próximo", disse Llewelyn. "Claro, se você considerar minha idade, eles deveriam ter me posto para trabalhar na grama há muito tempo."