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"Eu gostaria de fazer filmes que não diminuíssem o espírito. Um prédio novo pode ser muito angustiante, eu gostaria de dar às pessoas a oportunidade de assobiar". Jacques Tati, considerado o rei da comédia francesa, foi um talentoso mímico, diretor, ator e roteirista parisiense. Do início da década de 1930 até meados da década de 1970, ele cativou o público com seu domínio da pantomima e do pastelão, criando uma filmografia única e cativante. O filme vencedor do Oscar "Meu Tio" (1958), uma demonstração de seu talento inigualável, foi sua maior conquista, assim como as obras-primas "As Férias do Sr. Hulot" (1953), "Playtime" (1967) e Trafic (1971). O legado cinematográfico de Tati, composto por sete curtas-metragens e seis longas-metragens, incorpora seus alter egos cômicos, que lembram grandes nomes da comédia, como Buster Keaton e Charles Chaplin. Visionário na forma e observador atento da vida moderna, suas obras oferecem uma visão profunda da evolução da sociedade e da condição humana. Com uma câmera silenciosa que captura meticulosamente os movimentos graciosos, quase dançantes, de personagens extraordinariamente expressivos imersos em cenários magníficos, juntamente com o mínimo de diálogo e ênfase nos efeitos sonoros. Os filmes de Tati refletem a França do pós-guerra, capturando suas dimensões sociais, econômicas e humanas e criticando habilmente a sociedade burguesa e a marcha para a modernidade. Da sátira às visões apocalípticas, sua narrativa permanece autêntica e oferece um comentário pungente sobre a alienação individual na sociedade de massa.