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O dinamarquês Harry August Jansen não foi o primeiro mágico a usar o apelido de 'Dante, o Mágico' - essa honra pertencia ao colega escandinavo Oscar Eliason (nascido em Utah, filho de pais mórmons). Eliason, invariavelmente vestido em trajes da corte, apresentou ilusões de palco, incluindo o ato do gabinete do espírito, viajando pelos Estados Unidos, México, Canadá e Austrália já em 1890. Ele estava no auge de sua popularidade quando levou uma bala fatal no abdômen durante uma viagem de caça na África do Sul, após uma arma disparada acidentalmente. O segundo Dante foi o famoso. Harry Jansen foi substituto de Howard Thurston na década de 1920 e adotou o apelido por conselho de seu mentor. Ele fez o show de mágica de Thurston em uma turnê mundial e ainda estava no exterior se apresentando para públicos cativados quando Thurston morreu em 1936. O nome do show prodigamente produzido de Dante era 'Sim Sala Bim' (uma frase sem sentido de uma velha canção dinamarquesa e linha de marca registrada de Dante). Apresentava rotinas clássicas como "Backstage Illusion", serrar uma mulher ao meio, o cavalo e cavaleiro desaparecendo e "The Un-Sevilled Barber". O único ilusionista de sua época a ter sucesso em todos os cinco continentes (algo que nem mesmo seu grande rival Harry Blackstone conseguiu), Dante era o epítome da elegância e do porte da alfaiataria. O New York Times o descreveu apropriadamente como um cruzamento entre Mefistófeles e Monty Woolley. Ele apareceu em um punhado de filmes como ele mesmo, notadamente um papel principal em A-Haunting We Will Go (1942), estrelado por Stan Laurel e Oliver Hardy. Dante passou seus últimos anos no 'Rancho Dante', sua propriedade em Northridge, no Vale de San Fernando, onde morreu em junho de 1955 aos 71 anos.