Ángeles Cruz

Atriz, roteirista e diretora da comunidade indígena de Villa Guadalupe Victoria, em Oaxaca, traz para seus filmes temas como violência doméstica, lesbianismo, infância, morte, as consequências da migração e a vida em comunidade. Sua incursão no roteiro e na direção de filmes ocorreu em 2012 com o curta-metragem “La Tiricia o cómo curar la tristeza”, que viajou para um grande número de festivais e lhe rendeu vários prêmios, incluindo o “Ariel” de melhor curta-metragem. Em 2013, escreveu e dirigiu o curta-metragem “La Carta”, que também percorreu com sucesso vários festivais em todo o mundo, obtendo prêmios nacionais internacionais. Em 2018, escreveu e dirigiu o curta-metragem “Arcángel”, produzido como os trabalhos anteriores, pela IMCINE, obtendo vários prêmios. “Nudo mixteco”, seu filme de estreia com um roteiro também de sua autoria, foi lançado em 2021 e aborda a sexualidade das mulheres indígenas da comunidade alto mixteca por meio de três histórias diferentes.