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Helena era filha de um advogado e oficial superior da cidade do Rio de Janeiro. Quando criança, além das disciplinas regulares da escola, ela foi ensinada inglês por sua governanta, e logo também começou a cantar e tocar violão. Começou a carreira em meados da década de 1930 na 'Rádio Mayrink Veiga', ícone da Idade de Ouro da Rádio com sede no Rio de Janeiro, cantando em inglês e com sotaque americano por dominar o idioma. Sua carreira no cinema se seguiria, aparecendo como ela mesma no primeiro musical de Jaime Costa, um dos atores mais importantes da história do teatro brasileiro e que se tornaria seu ídolo. Em outubro de 1936, foi convidada para cantar na "Parada das Maravilhas", show beneficente no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e pediu ao compositor João de Barro que fizesse a letra da já clássica melodia "Carinhoso" de Pixinguinha (1917). O evento se tornaria a primeira apresentação pública da música. Também cantaria na Urca, Copacabana e Atlântico Cassinos. Na época, a Embaixada dos Estados Unidos promoveu um intercâmbio cultural com o Brasil e Helena acabou indo para Nova Orleans, permanecendo por lá por algum tempo. A partir de 1938, integrou vários musicais e peças teatrais, incluindo a peça de Edward Albee "Tudo no Jardim" ('Tudo no Jardim', 1967) em 1971 e a peça "Dr. Fausto da Silva" de Paulo Pontes em 1973. Em 1951, é convidada a ingressar na recém inaugurada emissora Tupi do Rio de Janeiro, onde atuará em diversos episódios de tele-teatro, além de apresentar e dirigir programas. Mudou-se para a TV Globo em 1969, iniciando uma longa lista de aparições em novelas e minisséries até 1998. Ela morreu aos 81, deixando um legado memorável na música, cinema, teatro e TV.