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“Precisamos de novas histórias que nos falem sobre o mundo em que vivemos, não de uma série de remakes intermináveis”. Reconhecida por explorar o horror corporal a partir de uma perspectiva feminista, a cineasta francesa Coralie Fargeat usa efeitos visuais e imagens viscerais combinadas com trilhas sonoras intensas para criar atmosferas em que violência e beleza coexistem em uma tensão típica da fragilidade do ser humano contemporâneo. Inspirado por diretores como Cronenberg e Carpenter, ele reformula o gênero com filmes que transcendem a tela, como Revenge (2017) e The Substance (2024), este último vencedor do prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes. Fargeat faz parte de uma geração de diretoras feministas cujo trabalho desafia não apenas os limites dos gêneros de terror e ficção científica, mas também as percepções de poder e objetificação do corpo. Seu trabalho é uma ponte entre o cinema de gênero e a crítica social que não só lhe rendeu prêmios em festivais internacionais, mas também a consolidou como uma voz transgressora que desafia a estética tradicional.