Frances Gifford

Frances Gifford teve uma introdução um tanto pouco ortodoxa ao mundo do cinema. Nascida e criada em Long Beach, Califórnia, ela não tinha ambições de ser atriz e, na verdade, se inscreveu na UCLA quando, aos 16 anos, ela e um amigo puderam visitar o Samuel Goldwyn Studios, onde assistiram a um filme sendo rodado . Um executivo do estúdio a viu e perguntou se ela faria um teste de tela. Ela o fez, o estúdio ficou impressionado com o resultado e a contratou. Não deu muito certo, porém, além de pequenas partes, e ela se mudou para a RKO. Nada aconteceu lá também. Ela se casou com o ator James Dunn e decidiu se aposentar, o que ela fez, em 1938. Fora das telas por quase dois anos, ela conseguiu um pequeno papel em Mr. Smith Goes to Washington (1939), e sua carreira começou a renascer. Ela foi contratada pela Paramount, que logo a emprestou para a Republic, onde fez o filme pelo qual provavelmente é mais lembrada: a série Jungle Girl (1941), baseada na história de Edgar Rice Burroughs. Infelizmente, sua carreira nunca realmente decolou, e ela saltou entre vários estúdios. Em 1948, ela se envolveu em um acidente de carro no qual recebeu graves ferimentos na cabeça. Embora ela parecesse se recuperar fisicamente, sua carreira despencou, e ela fez seu último filme em 1953. Em 1958, notícias de jornais relataram que, como resultado dos ferimentos sofridos no acidente, ela foi internada em um hospital psiquiátrico do estado da Califórnia. Nada mais foi ouvido dela ou sobre ela até 1983, quando um escritor de uma revista de cinema a encontrou em Pasadena. Ela aparentemente havia superado seus problemas físicos e mentais e estava trabalhando para a biblioteca da cidade. Ela morreu de enfisema em Pasadena em 1994.