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Magalhães começou sua carreira no rádio e na TV da Tupi Broadcasting em 1954, atuando em pequenos papéis e atuando como background, eventualmente obtendo sua grande chance e papéis maiores e personagens de destaque. Tudo isso antes da era do videoteipe. Mudando-se para a Bahia, após o primeiro casamento em 1960, não abandonou o ofício e ingressou no grupo teatral 'A Barca', formado por ex-alunos de uma escola de teatro e sob a direção de Luís Carlos Maciel, e apareceu em grandes clássicos da emissora local TV Itapoan. Convidada pelo próprio [Glauber Rocha], ela também conseguiu um papel no já clássico Deus Negro, Diabo Branco (1964), um marco do movimento 'Novo Cinema' do Brasil, rodado em Monte Santo, Bahia. Em 1964 voltou ao Rio de Janeiro e deu à luz seu único filho. No ano seguinte, voltou ao trabalho quando foi convidada por Nathália Timberg, uma das grandes atrizes do teatro brasileiro, para atuar em Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, dirigido por Sérgio Cardoso e encenado no Theatro Municipal. Em 1966, foi convidada por Walter Clark, recém-nomeado produtor executivo da TV Globo, para interpretar um papel romântico em uma das primeiras novelas da emissora, na qual conheceria o ator e futuro marido Carlos Alberto. Em 1970, o casal foi trabalhar para a TV Tupi em São Paulo, interpretando outra novela. Com o fim do casamento no ano seguinte, Magalhães voltou ao Rio e à Rede Globo, onde trabalharia principalmente pelo resto da carreira. Aos 50 anos, e devido ao grande sucesso de sua personagem em Roque Santeiro (1985), posou nua para uma edição de fotos de uma das revistas masculinas mais populares da época. Ela morreu aos 80, deixando o legado de uma carreira de seis décadas na TV, teatro e filmes.