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“Para mim, o cinema é uma espécie de transe coletivo.” Nascida em 1966, Athina Rachel Tsangari se consolidou como uma figura essencial da Nova Onda do cinema grego. Deu seus primeiros passos como atriz no filme Slacker (1990), de Richard Linklater; depois, voltou-se para trás das câmeras, desenvolvendo um senso de humor absurdo e uma observação aguçada, características muito presentes em obras como The Slow Business of Going (2000) e Chevalier (2015). Tsangari redefiniu os limites do cinema contemporâneo por meio de sua cinematografia cuidadosa e de sua capacidade de transformar narrativas minimalistas em alegorias humanas profundas. Seus filmes oferecem uma visão perspicaz das relações humanas, explorando temas como alienação, identidade e dinâmica de poder por meio de experimentos com enquadramentos e luz, como visto em Attenberg (2010), um de seus trabalhos mais aclamados. Tsangari usa o cinema como um laboratório social, no qual examina o comportamento humano em contextos absurdos, mas reconhecíveis, alcançando tanto uma conexão intelectual quanto emocional com o espectador. Além de sua carreira como diretora, foi a fundadora do Festival Internacional de Curtas-Metragens Cinematexas e é professora em Harvard. Hoje, seu trabalho continua sendo um legado da inovação cinematográfica grega, e seu cinema, que oscila entre o íntimo e o universal, repercute como um espaço para reflexão e inovação artística internacional.