John Christie

Christie teve uma infância difícil, crescendo com pais severos e pouco afetuosos.Ele deixou a escola aos 15 anos.Christie inicialmente trabalhou como escrivão de polícia, mas foi demitido por pequeno furto.Ele foi rejeitado por sua família quando foi pego roubando a fábrica de tapetes de seu pai.Durante a Primeira Guerra Mundial, ele foi ferido, gaseado e cego por 5 meses com afonia histérica por cerca de 3 anos.Em 1934, ele se envolveu em um acidente automobilístico e sofreu alguns ferimentos na cabeça.Ele trabalhou brevemente em um correio, mas foi enviado para a prisão por roubar ordens de pagamento.Em 1938, Christie e sua esposa se mudaram para 10 Rillington Place em Londres.Em 1939 ele se juntou à Polícia da Reserva de Guerra.Foi durante o início da guerra que ele começou seus homicídios em série em 10 Rillington Place.Christie era um necrofílico.Seu modus operandi era gasear suas vítimas femininas (com monóxido de carbono) alegando que isso trazia alguns benefícios para a saúde e depois fazer sexo com o cadáver.Em novembro de 1949, seu inquilino Timothy Evans, um motorista de caminhão analfabeto e com problemas mentais, confessou à polícia que havia "se livrado" de sua esposa Beryl Evans.Seu corpo foi encontrado em um galpão atrás do 10 Rillington junto com o corpo da filha de Evan, Geraldine.Evans afirmou que Beryl havia morrido enquanto Christie estava fazendo um aborto.Christie negou as acusações e Evans foi acusado do assassinato de sua esposa e enforcado.Mais tarde, seria provado que se tratou de um grave erro judiciário.Em 1952, Christie matou a própria esposa e escondeu o corpo sob o assoalho de sua casa.A contagem de suas vítimas chegou a 8 quando ele deixou Rillington em 20 de março de 1953.Em 24 de março de 1953, os novos inquilinos que estavam reformando o local encontraram 3 corpos em um 'armário' secreto escondido atrás do papel de parede.Em 31 de março de 1953, Christie, a essa altura um vagabundo, foi preso depois que um vigilante policial o reconheceu de um cartaz de procurado pela polícia metropolitana.Ele confessou os crimes, incluindo o de Beryl Evans, embora nunca tenha admitido o assassinato de Geraldine, alegando que o próprio Evans estrangulou a criança com uma gravata.Em 1953, o tribunal rejeitou sua alegação de insanidade e o sentenciou à forca na prisão de Pentonville.Sempre se acreditou que Christie devia ter assassinado o bebê porque as autoridades achavam inconcebível que pudessem haver dois assassinos morando no mesmo endereço.Como Evans foi condenado e enforcado pelo assassinato de sua esposa, ele recebeu um perdão póstumo.