Elie Faure

O crítico de arte e historiador francês Elie Faure nasceu em Ste.Foy,Gironda,França,em 1873.Seu pai era produtor de uvas para vinho.Aos 17 anos Elie foi enviado para o Lycee Henri IV em Paris,onde estudou medicina,recebendo seu diploma em 1899.Tornou-se um cirurgião respeitado,mas seu primeiro amor sempre foi a arte - embora ele próprio não fosse pintor - e desde a infância ficou fascinado com pinturas e pintores (durante seus dias de faculdade em Paris, ele passava grande parte de seu tempo livre no Louvre).Ele se casou aos 24 anos e sua esposa deu à luz dois filhos,um dos quais morreu na infância.Ele ficou tão traumatizado com esse trágico incidente que passou muitos anos sem sequer olhar para uma pintura.Foi quando ele se envolveu no que ficou conhecido como The Dreyfus Affair - quando o capitão do exército francês.Alfred Dreyfus,um Ou,foi condenado pela liderança do exército francês de espionagem para a Alemanha,uma acusação motivada inteiramente pelo anti-semitismo - que ele recuperou seu amor pela arte,principalmente por sua associação com o escritor Émile Zola,um ferrenho defensor de Dreyfus.Foi através de Zola que Faure conheceu os pintores que mais admirava,e este foi o início de sua carreira como historiador da arte. Em 1904 publicou uma brochura sobre o pintor Velázquez. No ano seguinte, ele co-fundou a Universite Populaire, uma escola para educação de adultos. Foi enquanto lá era instrutor que lançou aquela que é considerada a sua maior obra, a épica “História da Arte”. Quando a Primeira Guerra Mundial estourou, ele se juntou ao exército francês e serviu como cirurgião, retornando à sua carreira artística no final da guerra. Publicou muitos folhetos sobre os principais artistas franceses, como Paul Cézanne e Henri Matisse, e tornou-se amigo do renomado muralista mexicano Diego Rivera. Rivera até pintou um retrato de Faure em seu antigo uniforme do exército francês. Elie Faure morreu em Paris, França, em 1937, aos 64 anos.