Katharine Graham

Katharine Graham foi uma das mulheres mais poderosas da mídia americana. Seu pai multi-milionário, Eugene Meyer, comprou o The Washington Post em 1933. Depois de muito sucesso em restaurar o Down-and-out Post, ele morreu em 1946 e deixou o jornal para o marido de Graham. No entanto, seu marido sofria de alcoolismo e depressão, e cometeu suicídio em 1963. Com quatro filhos pequenos, Graham tornou-se presidente da empresa, numa época em que a maioria das mulheres era responsável por seus lares e pouco mais. Em 1969, Graham foi nomeada editora do Post, título que ela manteve por uma década. Sob a liderança de Katharine Graham, o Washington Post ficou conhecido por suas duras investigações, incluindo a publicação dos Documentos do Pentágono (contra o conselho dos advogados do Post), seguidos pelos relatos de Woodward e Bernstein sobre o escândalo de Watergate. Graham e seu papel são frequentemente creditados com a queda do presidente Richard Nixon. Graham serviu como diretor executivo da Washington Post Co. e presidente do conselho de administração de 1973-91. Embora tenha se aposentado em 1991, ela permaneceu como presidente do comitê executivo da empresa até sua morte. Graham escreveu suas memórias, "Personal History", em 1997, que ganhou o Prêmio Pulitzer de biografia. Ela foi ferida em uma queda em Idaho em junho de 2001 e morreu no mês seguinte aos 84 anos.