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OSCAR 2024 - Um suspiro de esperança para acadêmia

O Oscar 2024 aconteceu no último domingo (10) com muitas previsibilidade e poucas surpresas.

A transmissão do Oscar atraiu sua maior audiência na TV desde 2020, impulsionada pelos filmes populares como Oppenheimer e Barbie, além da cerimônia começar uma hora mais cedo este ano.

A premiação, transmissão pela rede ABC da Walt Disney, atraiu uma audiência de 19,5 milhões de telespectadores, informou na segunda-feira (11), um aumento de 4,3% em relação à cerimônia de ano passado.

Oppenheimer (2023), como o esperado, foi o grande vencedor do Oscar 2024, levando um total de sete prêmios, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção para Christopher Nolan, Melhor Ator para Cillian Murphy e Melhor Ator Coadjuvante para Robert Downey Jr.

Pobres Criaturas (2023) levou um trio de estatuetas para casa nas categorias de Maquiagem, Figurino e Direção de Arte, além, é claro, do prêmio de Melhor Atriz para Emma Stone.

Já o internacional Zona de Interesse, de Jonathan Glazer, levou os prêmios de Melhor Som e Melhor Filme Internacional. Outro filme destaque da noite foi Anatomia de Uma Queda, que levou a estatueta de Melhor Roteiro Original.

Ainda que a maioria dos vencedores tenha sido pra lá de previsível, ainda conseguimos algumas boas surpresas ao longo da noite. A primeira foi a de Melhor Roteiro Adaptado, que premiou Ficção Americana – a categoria contava com Oppenheimer e muita gente já tinha a vitória do filme sobre a criação da bomba atômica como certa.

Outra boa surpresa foi a vitória de Godzilla Minus One na categoria Melhores Efeitos Visuais. O filme chamou a atenção por ter um orçamento baixo e equipe reduzida, em comparação aos concorrentes hollywoodianos Napoleão, Missão: Impossível — Acerto de Contas Parte 1, Guardiões da Galáxia Vol. 3 e Resistência.

Se Barbie levou apenas um prêmio na noite, podemos pelo menos dizer que as apresentações musicais da noite foram dominadas pelas canções originais do filme cor-de-rosa. Billie Eilish e Finneas O’ Connell performaram What Was I Made For? em um número bastante emocionante.

Quem roubou a cena, no entanto, foi o ator Ryan Gosling, que nos presenteou com a histórica apresentação de I'm Just Ken, música que bombou no ano passado. Com mais de 60 dançarinos no palco, a performance de Gosling foi grandiosa e trouxe toda a "Kenergia" do boneco para a cerimônia.

Impossível falar da premiação e não citar a maior presença da noite: o cachorro Messi, parte do elenco de Anatomia de Uma Queda. A tutora do pet afirmou que ele não estaria presente na cerimônia, mas felizmente fomos agraciados com a sua presença na plateia do evento em uma cena pra lá de fofa com ele batendo palmas.

Quem não subiu (novamente) ao palco para receber o prêmio foi Hayao Miyazaki. Aos 83 anos, a lenda viva do Studio Ghibli voltou a ganhar o Oscar de melhor filme de animação, que se soma agora à estatueta que ele conquistou em 2003 por A Viagem de Chihiro.

Confira os ganhadores da noite:

Melhor filme: Oppenheimer

Melhor diretor: Christopher Nolan – Oppenheimer

Melhor atriz: Emma Stone – Pobres Criaturas

Melhor ator: Cillian Murphy - Oppenheimer

Melhor atriz coadjuvante: Da’Vine Joy Randolph - Os Rejeitados

Melhor ator coadjuvante: Robert Downey Jr. - Oppenheimer

Melhor roteiro original: Anatomia de Uma Queda— Justin Triet, Arthur Harari

Melhor roteiro adaptado: American Fiction - Cord Jefferson

Melhor edição: Oppenheimer

Melhor filme estrangeiro: Zona de Interesse

Melhor animação: O Menino e a Garça

Melhor curta-metragem de animação: War Is Over! Inspired by the Music of John & Yoko - Dace Mullins, Brad Booker

Melhor maquiagem e penteados: Pobres Criaturas

Melhor design de produção: Pobres Criaturas

Melhor design de figurino: Pobres Criaturas

Melhores efeitos visuais: Godzilla Minus One

Melhor documentário: 20 Dias em Mariupol

Melhor documentário de curta-metragem: The Last Repair Shop

Melhor fotografia: Oppenheimer

Melhor curta-metragem: The Wonderful Story of Henry Sugar - Wes Anderson, Steven Rales

Melhor som: Zona de Interesse

Melhor trilha sonora original: Oppenheimer

Melhor canção original: What Was I Made For? - Barbie

Lista de esnobados pela premiação estão Barbie (que concorria a oito prêmios e levou apenas um de Canção Original por What Was I Made For? de Billie Eilish), A Sociedade da Neve, longa dirigido e estrelado pelo catalão Juan Antonio Bayona, entre outros, pelo uruguaio Enzo Vogrincic e pelo argentino Matías Recalt; o filme de animação Meu Amigo Robô, do espanhol Pablo Berger, e o documentário A Memória Infinita, da diretora chilena Maite Alberdi.

E até Martin Scorsese, cujo filme Assassinos da Lua das Flores havia recebido 10 indicações e era cotado como um dos favoritos, saiu de mãos abanando e Maestro de Bradley Cooper que teve sete indicações e também saiu sem nada.

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