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Entergalactic - Crítica

Em seu décimo álbum, o artista Kid Cudi fez um projeto onde uma obra áudio visual fizesse um complemento com seu novo disco musical titulado como Entergalactic.

Uma história de romance protagonizado por Jabari (Kid Cudi) um artista que acaba de se mudar para uma nova moradia, para poder trabalhar em uma editora de quadrinhos, idas e vindas ele conhece sua vizinha Meadow (Jessica Williams) uma fotógrafa por qual ele cria um sentimento de amor único.

Seu estilo de animação pode nos trazer familiaridade com uma obra bem conhecida lançada em 2018, estou falando de Homem aranha no Aranhaverso, não seria uma cópia, mas sim uma fonte de inspiração onde combina perfeitamente, já que nas animações o limite não é alcançado. Temos uns contrastes de 2D e 3D bem utilizados em cenas abertas onde os cenários de fundo são bem detalhados ou até mesmo em cenas desfocadas. Aquele estética de grafite fica bem presente no cenário e também nas formas de enriquecer o cenário da cidade.

Suas paletas de cores são bem vivas, já que o artista Cudi desde o início de sua carreira adora usar cores quentes quase indo pro tom mais suave, esse plano de fundo de estrelas, céus e galáxias é quase uma marca do visual do Kid Cudi e aqui em Entergalactic não é diferente, para quem conhece o artista sabe que o visual tem marca.

O projeto foi feito no aconchego de amigos e conhecidos pelo artista, começando pelo Kenya Barris (Shaft) que é a mente por traz de toda a parte de roteiro e dando um ar de destaque para os negros na obra, já que boa parte dos trabalhos de Barris envolve esse protagonismo.

Seu elenco de vozes dispensa apresentações, um destaque para as caracterizações dos personagens que foram moldadas ao perfil dos dubladores.

Ky (Ty Dolla sign) ganha destaque sendo um aquele amigo conselheiro que tem histórias ou sugestões absurdas, isso nos leva a Jimmy (Timothée Chalamet) outro fiel companheiro que está na situação para fortalecer o ciclo de amizade.

Carmen (Laura Harrier) seria um contra tempo de Jabari, mas o passado entre eles justifica sua vinda e até mesmo aceitamos as soluções.

Acrescentarmos dois destaques de convidados como a participação de Jaden Smith (Karate kid) com problemas amorosos e de Macaulay Culkin (Esqueceram de mim) que nos tá uma lição de como lidar com o amor.

Por fim o prato principal que seria o álbum, a música faz parte da história e ela narra as situações durante o processo com uma batida de fundo.

As músicas de kid Cudi tem o lado rapper, Hip Hop e Black music que combinam perfeitamente, todas as faixas tem uma história que se combinando daria uma série de clipes. Podemos dizer que é um dos melhores álbum do Cudi e também um dos melhores projetos de sua carreira já que o artista também está no ramo de ator a um bom tempo.

Essa animação é focada para o público adulto, seus assuntos, temas, formas de fazer entender problemas amorosos é algo destacável nessa obra perfeitamente trabalhada com amor e que sem dúvidas receberá um chamado nas premiações futuras.

A obra já está disponível com exclusividade na Netflix e o álbum nos serviços de streaming de música.

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