Clássicos do terror: 4 produções pra lá de assombradas

Quase maior do que a tradição de assistir filme de terror em época de Halloween, só a mania popular de criar-se o folclore de episódios tão bizarros quanto macabros para acompanhar lançamentos daqueles filmões de apavorar mesmo.

Em parte, até talvez seja por isso que certos filmes tenham se tornado grandes clássicos indiscutíveis do terror- fora, obviamente, o fato de que tem um ou outro que década após década está aí apavorando uma geração atrás da outra e não me deixa mentir…

Muitas são as lendas que nascem nesse mundo distante e maravilhoso chamado Hollywood, sabemos, convenhamos, concordemos. Agora, independentemente de se você, leitor, acredita no ~sobrenatural~ ou não, o fato é que atores, produtores, equipe, e vários envolvidos em vários grandes clássicos de terror afirmaram ter vivido experiências que foram de bizarras à macabras em menos tempo do que leva pra fazer pipoca de microondas.

Quer apostar? Tranque suas portas, chame o seu santo, e se liga aí então nesse garimpo de curiosidades assombrosas, todas relacionadas a grandes títulos do terror!

1. “O Exorcista” (1973)

Baseado na história real de um menino americano e adaptado de uma obra homônima literária, a produção é tida até hoje como um divisor de águas no gênero do terror e um marco também na história do cinema - o que também faz com que as bizarrices que rolaram durante a produção e desgraceiras que perseguiram os envolvidos nela também tenham se tornado bem conhecidos.

A principal esquisitice sendo a seguinte: o famoso incêndio que assolou o set do filme. Acontece, porém, que os cenários principais construídos foram dois - um, o quarto da menina possuída, Reagan (Linda Blair), e o outro, a sala de estar da casa. Vejam bem, por mais que a produção até tentasse explicar o tal do incêndio (a culpa foi de um pombo! Foi por conta das luzes quentes demais!), o fato é que o quarto da protagonista, onde se passam as cenas mais horripilantes, permaneceu intacto…

Além disso, outros acidentes e até mortes também foram associados ao filme. Carpinteiros cortaram dedinhos e dedões. O técnico que cuidava da refrigeração do “quarto maldito” faleceu sem explicações após as gravações.

E sabe quem também faleceu? O ator Jack MacGowran, apenas uma semana após terminar sua participação no filme. Seu personagem é o primeiro a morrer na história, caindo de uma escadaria.

2. “O Bebê de Rosemary” (1968)

O grande clássico de Roman Polanski é uma concentração toda própria de coincidências trágicas; pode-se dizer que é uma produção mal-assombrada quase que “em 360 graus”.

Explico o resumo da ópera: um ano após o lançamento, a esposa do diretor, famosa estrela de cinema Sharon Tate, seria notoriamente assassinada por membros da seita da ‘família Manson', liderada por Charles Manson. A atriz, assim como a personagem Rosemary (Mia Farrow) do filme, também estava grávida do primeiro filho.

Contudo, a ‘maldição' do filme começou muito antes disso. Meses antes das gravações, o produtor William Castle, que já vinha recebendo ameaças por conta do tema ‘satânico’ do filme, foi internado às pressas com falência renal. Antes de falecer, há quem diga que ele teve alucinações em seu leito de morte, gritando que Rosemary “por favor, soltasse a faca!” - uma fala do filme.

Enquanto isso, naquele mesmo hospital, encontrava-se internado após um acidente Krysztof Komeda, responsável pela trilha sonora da produção. O profissional acabou por sucumbir a um coágulo cerebral; o mesmo motivo que causou a morte de Hutch, o único que acredita em Rosemary no filme.

3. “Poltergeist - O Fenômeno” (1982)

Essa maldição atingiu o elenco em cheio, sem mais nem menos, e tragicamente. Tempos depois viver a pequena Carol Anne, a atriz mirim Heather O'Rourke acordou no meio da noite vomitando sem parar (e sem ter comido nada), e, apesar de ter sido levada ao hospital às pressas, não resistiu e faleceu, deixando até os médicos sem muita explicação, a não ser por um vago diagnóstico de “obstrução intestinal”.

Essa não foi a única morte chocante relacionada à produção.

Além disso, quem também passou um p* sufoco foi o ator Oliver Robins, que na trama é estrangulado por um palhaço robô. Acontece que na gravação da cena, o aparelho deu defeito, e por pouco não estrangulou o menino de verdade.

4. “O Exorcismo de Emily Rose” (2005)

Durante as gravações do longa, inspirado em uma história assombrosamente real, Jennifer Carpenter, que viveu a protagonista, testemunhou que acordou no meio da noite (bem como no filme, socorro?) com o rádio ligando sozinho. “Só me assustei uma vez, porque o volume estava muito alto, tocando ‘Alive' do Pearl Jam," contou a atriz.

O diretor do longa, Scott Derrickson, confirmou a história no Twitter, e ainda detalhou que o verso “I'm still alive” (ainda estou vivo, em tradução livre), ficava tocando em looping, sem nenhuma explicação. A atriz Laura Linney, que também integrou o elenco, também contou que sua TV ligou sozinha na madrugada mais de uma vez…