Hoje, vou falar sobre o filme "Encontro Marcado", estrelado por Brad Pitt.

Acho Brad Pitt muito bonito em "Encontro Marcado", mais ainda do que Louis em "Entrevista Com o Vampiro". Ele tem o temperamento agradável e maduro de um homem na casa dos trinta.

Anthony Hopkins interpreta o pai da protagonista, William Parrish, um magnata da mídia. Quem pensaria que neste filme, o pai gentil, amável e atencioso é o mesmo rosto de Hannibal Lecter de "O Silêncio dos Inocentes"?

A heroína, Susan, interpretada por Claire Forlani, é médica. Algumas cenas a fazem se parecer muito com Angelina Jolie. De um modo geral, vale a pena acompanhar esse elenco.
O enredo é simples e de ótimo gosto. Antes de seu aniversário de 65 anos, Parrish, o magnata, começa a frequentemente ouvir uma voz estranha falando com ele. Ele também sofre de dores de cabeça repentinas. Em um banquete de família, um estranho surge à porta, e acaba sendo o dono da voz: ele é o deus da morte.
O deus chega a um acordo com Parrish: o magnata seria o guia da divindade através do mundo humano, para que este pudesse sentir experiências e emoções humanas, e ganharia em troca mais tempo de vida. Portanto, o deus da morte, ou seja, Joe Black vai morar na casa de Parrish.
A conversa entre o deus da morte e Parrish atrás da estante é fantástica. O deus tem a aparência de um jovem, e acabara de conhecer Susan em um café pela manhã. Os dois se apaixonam. A cena deles se despedindo com relutância em frente ao café é um clássico.

Eles não sabem o nome um do outro, mas não podem deixar de olhar para trás ao irem embora. Na cena seguinte, Pitt é atropelado por um carro, porque estava olhando para trás, na direção dela. Foi assim que o deus da morte o escolheu e se ligou ao seu corpo.

Joe e Parrish são inseparáveis. Eles vão trabalhar, saem do trabalho e jantam juntos. Joe se apaixona por manteiga de amendoim e age como uma criança.
Ao mesmo tempo, Susan sente que a personalidade da pessoa que está à sua frente e o cara que tinha conhecido no café parecem um pouco diferentes, mas mesmo assim, segue apaixonada por Joe durante sua estadia com o pai.

Aí, surge a pergunta: Susan não conhece a verdadeira identidade de Joe, então ela se apaixona pelo jovem que ela conheceu no café, ou pelo deus da morte que mora com seu pai?
Quando Joe vai ao hospital para procurar Susan, encontra uma senhora gravemente doente. Ela reconhece sua identidade com um só olhar, e pede um fim rápido para seu sofrimento. Quando a senhora descobre que Joe está apaixonado por uma humana, ela lhe diz que ele pertence a este mundo, e que ele deveria partir com ela.

Parrish descobre que o deus da morte está apaixonado por sua filha, e naturalmente, fica furioso. Enquanto isso, a diretoria da empresa, instigada pelo ex-namorado de Susan, encontra uma maneira de incentivar Parrish a se aposentar com honra para avançar com o projeto de aquisição da empresa. Na verdade, a empresa será dividida e vendida após a aquisição. Neste processo, o ex-namorado de Susan pretende lucrar com as ações.
Mais tarde, Joe acredita que alcançou seu objetivo através da jornada na Terra. Ele diz a Parrish que sua morte é no dia de sua festa de aniversário. Ao mesmo tempo, por estar apaixonado por Susan, ele quer levá-la embora com ele também.
Nenhum pai concordaria com tal pedido. Parrish diz a Joe que sua filha ama o corpo possuído pelo deus da morte e pergunta: "Se você contasse a verdade, ela ainda estaria disposta a ir com você?"
Joe põe Susan à prova em um baile e descobre que quem ela realmente ama é o rapaz do café. Ele fica um pouco triste e decide não levar Susan embora.
O tratamento desta cena é muito interessante. Susan não revela diretamente a identidade do deus da morte, mas seu olhar atordoado e expressão confusa já dizem toda a verdade ao público.
Antes de partir, Joe também ajuda Parrish a expor a conspiração do ex-namorado de Susan e reconquistar sua empresa.
Na festa de aniversário repleta de convidados, a tristeza do "adeus" permeia os protagonistas. Parrish e sua filha têm sua última dança, e então ele se despede de todos os convidados e amigos. Esta é uma despedida definitiva.

Cuide das pessoas ao seu redor, pois não se sabe o dia de amanhã. Joe se senta em um banco de pedra, olhando para os fogos de artifício à distância, enxugando lágrimas nos cantos dos olhos. Neste momento, o deus da morte entende as alegrias e tristezas do mundo humano. O amor é deixar ir. O deus da morte finalmente escolhe deixá-la ir. Esse afeto se torna o que levou de mais valioso de sua jornada na terra.

No final, Parrish e Joe desaparecem juntos no final de uma ponte. Susan os persegue quando vê alguém uma pessoa vindo do outro lado da ponte: é o presente mais bonito deixado pelo deus da morte. O jovem do café. Ele não se lembra mais do que aconteceu antes, e nós ficamos sem saber que tipo de história de amor eles terão no futuro.

Depois de assistir ao filme, fora a parte do amor, Parrish me foi uma grande surpresa. Se um dia alguém te disesse que você tem apenas um dia de vida, o que você faria? No filme, ele escolhe ser elegante e tranquilo ao se despedir desse mundo maravilhoso.
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