Sobre "Succession": Temporada 3 e nós…

Estamos atropelados de passados, essa temporada foi sensacional! Deu aulas de como se fazer um finale bem feito. Agora precisamos esperar mais de outro ano inteiro por causa da pandemia de novo para a próxima temporada começar… E eu que tinha medo que essa terceira temporada não saísse à altura da segunda, depois de ela ter terminado com aquele close do Kendall e a gente com plena, instantânea e absoluta ciência de que a merda ia bater com tudo no maior e mais chique ventilador possível.

No começo da temporada, quando acompanhamos toda aquela nuvem de fuzuê polêmico que vive rondando a família Roy, e eles começam a pisar uns nos outros e furar olhos à torto e à direito pra ver quem ganha, não dá pra parar de ver. Nesta temporada, vemos mais locações, e elas melhoram a cada episódio, porque os Roy vão à Toscana para o casamento da mãe- claro, enquanto tentam adquirir uma nova empresa de tecnologia que irá fazer Waystar RoyCo. sair na frente, sendo muito mais popular e relevante.

A jornada do Kendall (Jeremy Strong) ao longo da temporada também é muito interessante: no começo, ele aparece extremamente chapado, e nós o acompanhamos de bem perto durante todo o caminho até que, como de costume, seu pai lide com ele da pior maneira que um pai poderia lidar.

O conflito entre os irmãos e o pai está no nível de qualquer um de uma peça de Shakespeare, só que em tempos modernos: a família Roy é meio que a noção, a ideia moderna que temos de como vivem os herdeiros, o tal do 1% dos gringos. Ao que parece, mesmo tendo todo o dinheiro do mundo, e ainda mais, e influência, e poder, e essas coisas, precisam sempre de mais do que já têm para sobreviver. Para se alimentar. Um paradoxo curioso.

Vai ver, é assim que rico continua rico.

De qualquer maneira, um pedido sincero: QUARTA TEMPORADA, por favor, não nos deixem na mão! A equipe deve começar as gravações da abençoada na primavera (gringa, provavelmente) de 2022. Isso, é claro, se COVID, influenza, e/ou quem sabe uma intervenção alienígena (por que não?) permitirem.

Guenta, coração!

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